
Maio Fotografia no MIS 2024
A mostra coletiva reuniu, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo, sete mostras independentes de fotografia. Se todas elas orbitavam em torno de um eixo específico, o fotojornalismo, seus perfis individuais não poderiam ser mais distintos: de fotos de guerra no Oriente Médio ao cotidiano de músicos brasileiros nos anos 1970 e 1980; de nomes pra lá de consagrados, como Sebastião Salgado, a novos talentos; de mostras individuas amostras coletivas.
A identidade, portanto, deveria ser capaz de abarcar tamanha diversidade sem pender para um ou outro recorte temático. Desse modo, optou-se pela criação de elementos simples, mas de imediata menção às lentes de câmeras, mais do que um símbolo da fotografia, um ícone do fotojornalismo em si, que flutuam em torno do nome da mostra. Sete círculos multicoloridos que flutuam em torno do museu. Para além de comunicar se tratar de um evento com múltiplas mostras, a diversidade cromática não foi aleatória, e dialogou com a montagem expositiva — cada cor se referindo à cor predominante de seu espaço expositivo individual — criando uma espécie de navegação intuitiva do espectador pelos três pisos do evento, bem como pelo catálogo impresso.
Uma identidade estruturada para tirar proveito de sua multiplicidade, não apenas no que se refere à diversidade temática, mas também à diversidade de manifestações: ora colocada em constante movimento em painéis pela cidade ou pelas mídias digitais, ora demonstrando suas possibilidade de expansão para espaços tridimensionais quando implantada no espaço expositivo e, por fim, seu potencial lúdico quando impressa no catálogo da mostra.










